A seção FLASBACK é para séries antigas e canceladas. DÚVIDAS? REVIEW DE EPS. PILOTS são para as pessoas que estão a procura de séries novas e querem saber se ela vale a pena assistir ou não, então nela haverá reviews somente de primeiros episódios das séries novas que estão chegando.

sábado, 17 de setembro de 2011

Review: Doctor Who - 6x11 The God Complex

Fé, medo, monstros e despedidas compõem The God Complex.



Escritor: Toby Whithouse

The God Complex é um episódio que tem altos e baixos, mas antes de eu entrar em detalhes eu devo dizer que somente restam dois episódios para a season finale de Doctor Who, e que os próximos dois sábados serão inteiramente dedicados a eles, bom, pelo menos para mim. Não estava esperando muito de The God Complex porque ele não faz parte da história principal fantástica envolvendo Melody Pond/River Song da sexta temporada. Não foi um episódio ruim apesar de tudo, foi aquele caso da semana, mas com situações importantes.

Achei a história do episódio clichê no começo, um hotel que tem vida própria e que em cada quarto há monstros, ou o grande medo das pessoas, ou seja, em um daqueles quartos está o seu pior medo. Mas é claro, Doctor Who não é nada comum, logo a história muda e tudo fica mais interessante. Um minotauro se alimenta do medo das pessoas presas dentro do hotel, ou é isso que acreditamos no começo, somos levados por este caminho. Há reviravoltas, aliens, mortes, participação especial dos Weepping Angels e uma TARDIS desaparecida.

TUDO VIRA EM TORNO DE AMY! Ou a pequena Amelia Pond. É assim desde que ela apareceu em Doctor Who, não é? E com o tempo isso deixa as coisas chatas e monótomas. Amy Pond (Karen Gillian) é uma boa personagem... em alguns episódios. Aturo ela mais quando está com o seu marido, Rory Williams (Arthur Darvill), ele é doce, engraçado e se envolve nas maiores enrascadas. Neste episódio há momentos fofos entre os dois, o que já vale a pena assistir.


The Doctor (Matt Smith) está bem soltinho, às vezes age como um adulto carrancudo e às vezes age como uma criança de 10 anos, o que é legal de se ver nas telinhas, nunca sabemos o que o Doctor fará a seguir. Matt Smith nos deu uma performance magnífica em The God Complex com seu rosto lindo e olhos verdes, fazendo o homem louco com a caixa azul nos quebrar o coração. É muito raro vermos o Doctor perder a calma, e quando ele perde podemos ver o quanto ele se importa com os inocentes que ele perde, o quão velho que ele realmente está e que não aguenta mais essa vida de perda e solidão. Ele sente uma ligação com o minotauro, descobre que ele não quer realmente machucar as pessoas e o Doctor faz de tudo para ajudá-lo.


Em The God Complex The Doctor comete um erro de dedução, não é medo, mas sim fé aquilo que o minotauro se alimenta, tornando assim tudo mais perigoso para os últimos sobreviventes. Com esse erro, o Doctor começa a pensar na vida que ele está dando para Amy e Rory diariamente, nos perigos que passam e o quanto ele não quer que eles acabem morrendo por causa dele. A razão de eles estarem no hotel é a fé de Amy no Doctor, e quando ela está prestes a morrer por causa disso o Doctor tira esta fé dela. A conversa dos dois é tensa, triste, Doctor diz que não é um herói e ele percebe que Amy não é mais aquela pequena Amelia que ele conheceu, ela está casada e já é hora de o sonho acabar e de ela ir viver a vida que ela deveria ter.

Então, quando os três saem do hotel, o Doctor leva Amy e Rory para casa. A cena de despedida é triste, podemos ver a dor no rosto do Doctor, e podemos ver pela primeira vez uma Amy que não quer mais segui-lo, ela está amadurecendo. River é mencionada e não pude deixar de sorrir, ela é minha personagem favorita e já sinto a falta dela imensamente. É claro que não é uma despedida definitiva, eles voltam para a season finale, "The Wedding of River Song", e eles já estão confirmados para a sétima temporada.


A cena final é o Doctor sozinho na TARDIS, o que fez quebrar meu coração. Ele não é um homem para ficar sozinho, o Doctor sempre tem que ter um companion. O episódio tem músicas perfeitas e dramáticas, mais um ponto positivo. O que não recebemos é o medo do Doctor, mostra ele abrindo a porta de seu quarto, que por acaso é o número 11, mas não vemos o que ele vê. Qual é Toby? Porque não nos deu algo mais? Ugh. Eu acho que ele viu ele mesmo, vivo e sozinho, mas acho que nunca saberemos, né?!




OBS.: Os gifs deste post não são de minha autoria, mas sim de pessoas talentosas do Tumblr.

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